OS VINHOS DA SUA GARRAFEIRA
MEDALHA DO CONCURSO MUNDIAL DE BRUXELAS |
MEDALHA DO CONCURSO INTERNACIONAL NA GRÃBRETANHA |
VInhos verdes e vinhos Maduros da região do Douro
Em Portugal,
tal como em todo o mundo, numa garrafeira não deve faltar um vinho generoso e
claro está que o rei desses néctares é o vinho do Porto: um branco
seco para servir como aperitivo, um tawny para acompanhar uma
sobremesa e para desgostar durante o serão um vintage. Pode preferir um
dos outros vinhos generosos portugueses como o da ilha da Madeira ou o de
Carcavelos ou ainda o moscatel de Setúbal.
Dos vinhos de
mesa, Portugal dispõe de numerosas regiões demarcadas, com vinhos de
características particulares que os distinguem, mas onde sempre encontramos
vinhos de qualidade. Desde os vinhos verdes aos vinhos maduros, desde os
brancos aos tintos.
Dentro dos
vinhos verdes, são os brancos os mais apreciados e dentro destes, os da região
de Monção
da casa Alvarinho, único que tem condições para envelhecer na sua
garrafeira. Muito bom a acompanhar os frutos de mar.
Entre os maduros há uma variedade tão
grande que apenas vou referir algumas regiões e alguns dos seus mais apreciados
vinhos, fazendo, quando possível, uma referência ao preço-qualidade, que poderá
beneficiar a sua garrafeira, dando-lhe qualidade com menos custos. Os meus
preferidos são os da Região do Douro, quer sejam brancos ou tintos.
Dentro destes, merece especial destaque
o Barca
Velha, o qual só tem um defeito: estar disponível para poucas bolsas.
O
Reserva Ferreirinha, anteriormente designado como Reserva Especial e que parece
ir passar a ser chamado apenas de Colheita, é um vinho que após
envelhecimento e depois na prova final não foi merecedor do rótulo Barca Velha.
É muito naturalmente um bom vinho que se aproxima muito dum Barca Velha e que
pode fornecer a sua garrafeira, a um preço quatro vezes inferior ao verdadeiro
Barca Velha! É um óptimo vinho para beber no Outono, já que nessa altura não
vai precisar de o arrefecer. Acompanha com um bom prato de carne ou com um bom
queijo, de preferência um queijo de ovelha curado. Outro vinho recomendado
pertencente à mesma zona agrícola é o Tons de Duorum Tinto 2009, irmão
mais novo dos Duorum (em latim significa de dois, já que deriva da participação
de dois enólogos, José Maria Soares Franco e João Portugal Ramos) e cuja
produção deriva de castas de territórios pertencentes ao Cima Corgo e Douro
Superior. Vinho tinto de cor rubi, com gosto a frutas frescas, com um toque de
especiarias conferido pelo envelhecimento em casco de madeira. Com uma
graduação de 13,5 %, deve ser servido à temperatura de 17 º C e acompanhar boas
refeições de carne e bons queijos.
Como já foi dito, uma boa opção e com
alguma qualidade será guardar vinhos engarrafados de Adegas Cooperativas.
Porque sou de lá e sinto orgulho nos vinhos lá produzidos, não podia deixar de
falar nos vinhos da Adega Cooperativa de
Freixo de Espada à Cinta. Dos vinhos correntes, mas que poderão envelhecer
em garrafeira, o tinto de 2011 Montes Ermos, ganha em termos de preço/qualidade.
Produzido a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, é
um vinho de cor vermelha fechada, com aroma de
frutos maduros e baunilha dada pelo estágio em madeira. É um vinho encorpado,
com um final longo e persistente. A companha muito bem com pratos de carne,
fumeiro, bacalhau e queijos de ovelha. Do enólogo Rui Madeira, é um vinho com
14,5 % alc/vol e é aconselhável ser servido a 17 º C. Este vinho ganhou a
medalha de prata em Inglaterra e a medalha de ouro em Bruxelas no ano de 2013. Recomendo
também o vinho branco da mesma colheita, do mesmo enólogo, com graduação de 13%
alc/vol, servido a 13 º C; o branco Monte Ermos 2011- reserva, é
um vinho que apresenta cor citrina e tem um aroma a fruta exótica e a citrinos,
sendo um vinho com frescura e aromatizado que acompanha bem pratos de peixes
gordos, bacalhau, mariscos, carnes brancas ou queijos. Da mesma Adega, lançado
recentemente no mercado, um espumante, o Monte dos Ermos 2011 Bruto,
produzido com castas Códega do Larinho, ainda do mesmo enólogo, é um vinho de
cor palha, de aroma complexo, no qual sobressai a frescura dos citrinos e dos
frutos secos. Com 12,5 % alc/vol, deve ser servido fresco como aperitivo ou a
acompanhar pratos de carne branca ou de caça e com sobremesas doces.
Também o tinto Monte Ermos 2009 da
mesma Adega, com graduação de 14 % alc/vol será uma boa opção para a sua
garrafeira.
Para conhecimento dos apreciadores, deve
ser referido que a Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta, foi várias
vezes premiada, tendo em 2012 no International Wine Challange em Londres,
recebido nada mais que duas medalhas e uma menção homnrosa: medalha
de ouro atribuída ao Monte Ermos Reserva Branco 2010, medalha de
bronze ao Monte Ermos Reserva 2009 e uma menção honrosa para o
Monte Ermos Tradicional 2009. Voltaram a ser premiados no Concurso
Internacional de Bruxelas, com uma medalha de ouro para o Monte Ermos reserva
tinto 2009, medalha de prata para o Monte Ermos Reserva Branco 2010
e Monte Ermos Tradicional 2009. São mais algumas óptimas opções para a
sua garrafeira…
OS MONTES E A VINHA DE FREIXO DE ESPADA À CINTA |
Foram referidos alguns dos vinhos que
poderão fazer parte da sua garrafeira. Hoje apenas fizemos referência a alguns
generosos, aos vinhos verdes e a alguns dos maduros da região do Douro. Como já
foi referido, são muitas e diversificadas as regiões vitivinícolas portuguesas.
Teremos que ir pouco a pouco constituindo a nossa garrafeira.
Até à próxima.
Sem comentários:
Enviar um comentário