A MINHA VIAGEM A PARIS – PARTE 8
Metemo-nos no metro e saí mos em
Trocadero de onde se tem uma magnífica panorâmica dos jardins e da Torre
Eiffel.
Construído no pico da colina de
Chaillot, o Trocadero encontra-se face ao rio Sena, diante da Torre Eiffel. Do
local fazem parte o Palácio de Chaillot, que abriga diversos museus, jardins, a
praça do Trocadero e um grande aquário subterrâneo.
O Palácio de Chaillot, símbolo do
estilo predominante dos anos trinta, é constituído de dois pavilhões e de duas
alas curvilíneas de 195 metros que se orientam em direcção ao rio Sena. É o
maior centro dedicado à arquitectura do mundo e ocupa uma área de 22.000 m2.
Palais Royal f |
Trocadero |
De seguida fomos de visita ao
pátio do Palais Royal. O Palais Royal foi construído pelo arquitecto Jacques
Lemercier, a mando de Richelieu, em 1624.
Richelieu deixouTrocadero-o para a Coroa Francesa, sendo à data da Revolução Francesa
habitado por Luís Filipe II de Orleães, o qual apoiou activamente a Revolução
Francesa e se tornou muito popular quando abriu os jardins do Palais Royal a
todos os parisienses. Mandou ainda construir colunas regulares que foram
alinhadas com lojas. As suas galerias comerciais existem desde 1785.
Palais Royal |
Passamos pelos Inválidos. O Palácio
do Inválidos é um monumento de Paris que foi construído por ordem do rei Luís
XIV a fim de acolher os soldados feridos e os veteranos de guerra sem lar. Esse
complexo foi construído durante o séc. XVII (1670-1674) e serviu de abrigo aos
inválidos dos exércitos franceses. Hoje em dia, apesar de ainda acolher alguns
inválidos, o palácio é sede de vários museus dedicados à história da guerra.
Les Invalides |
Jantamos no restaurante V (de VÈS),
em Geoge V, na Plce d l’Alma, a dois passos dos campos Elísios. E fomos para noite
de Paris. Escolhemos o cabaré Crazy Horse. A original sala do cabaré era uma
cave de vinhos, cresceu sendo hoje em dia constituída pelo espaço de doze caves
reunidas num único estabelecimento. O espectáculo é executado por dançarinas
seminuas. Tinha em cena LÁrt du nu, apresentando o seu primeiro show
taboo-nouvelle revue com 12 dançarinos em dois actos. No intervalo entre os
dois actos era servida uma taça de champanhe. O ambiente é agradável, com um
show sensual e efeitos das luzes muito interessantes, bem conseguida coreografia
e maquiagem das dançarinas. Fomos a pé e o passeio pelas ruas próximas, com
montras de roupas e outros apetrechos para travestis divertiu-nos.
Claro está que poderíamos ter optado por
outros cabarés e ainda fomos ver o Molim Rouge, cuja sala, bailarinas e os seus frequentadores foram um
dos temas preferidos na obra do pintor Henri de Toulouse-Lautrec. O Molin
Rouge, construído no ano de 1889, está situado na zona de Pigalle no Boulevard
de Clichy, ao pé de Montmartre. Além de ser mais dispendioso, tinha já a
lotação esgotada. Assunto resolvido.
Depois duma noite bem passada, fomos descansar. Tinhamos mais um dia em Paris para aproveitar. Esse último dia fará parte da próxima publicação, que infelizmente, será a última desta inesquecível viagem à Cidade Luz.
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