Segundo uma sondagem do Expresso da última semana, sobre felicidade, fiquei surpreendida e preocupada.
Vejam um resumo do resultado dessa sondagem.
4. O que é que o deixa mais feliz? Ter filhos e saudáveis? sim - Homens - 33,9%; Mulheres - 42,2%.
5. Ter saúde? sim - Homens - 32,3%; Mulheres - 33,1%.
6. Um emprego de que goste e ganhe bem? sim - Homens - 17,8%, Mulheres - 9,3%.
7. Um casamento/relacionamento feliz ? sim - Homens - 12, 6%, Mulheres - 11,4%.
Os portugueses entre os 18 e 34 anos são os que se dizem mais felizes assim como as classes mais ricas.
Parem de ler e reflitam bem sobre estes números.
Quando acabei de ler, fiquei estupefacta, depois pensei, não terei lido com atenção?
Reli cuidadosamente, tirei apontamentos e discuti o assunto com o meu marido.
Há várias hipóteses possiveis que podem explicar tanta felicidade e tanto desapego pelo dinheiro.
Afinal vivemos muito bem, não temos problemas para pagar a casa, a luz, compramos todos os bens essenciais sem restrições; os idosos vão comprar os seus medicamentos e para não andarem para trás e para diante, compram logo uma quantidade que chegue para meio ano. Assim sendo as notícias mais não são que uma alucinação colectiva.
Não pode ser, não andamos todos a comer cogumelos.
Os jovens são os que se sentem mais felizes?. Só se forem um bando de preguiçosos e estão todos contentes por não terem trabalho e nada preocupados por não haver dinheiro, nem para ir dar umas voltas.
A resposta ao enigma pode ser bem mais grave.
Economista e filósofo, o indiano Amartya Sen recebeu em 1998 o Prêmio Nobel de economia,o seu trabalho intelectual produziu uma nova compreensão das noções de pobreza, fome e bem-estar social.
Amartya Sen, identificou os happy slaves (escravos felizes). São pessoas que se foram adaptando, à pobreza, ao sofrimento, à falta de dignidade e deixam de ter consciência sobre as condições em que estão.
A mulher tem que perceber a importancia do dinheiro na vida das pessoas e não ter vergonha de o assumir.
Não é errado querer ter mais dinheiro, não se pode é confundir dinheiro com sociedade de consumo.
O dinheiro, permite o acesso aos bens essencias, à saúde , à educação , à cultura e lazer e a pequenos luxos.
Qual é o mal de ir passar um fim de semana, num bom hotel em Barcelona? Nenhum, desde que o meu orçamento o permita.
É urgente passarmos a mensagem que o dinheiro é bom, traz felicidade.
Mas não é mais importante para a felicidade a saúde que o dinheiro?
Se tiver que ter um problema de saúde vai tê-lo independentemente da sua conta bancária, só que se ela estiver confortável, é muito mais fácil tratar esse problema de saúde.
Vejam um resumo do resultado dessa sondagem.
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| O QUE É NECESSÁRIO PARA FICAR ASSIM? |
Perguntas:
1. A felicidade é algo que se constrói? -74,6% dizem que sim; que faz parte do destino -18,3%; que é genético -2,1%
2. O dinheiro que tem chega para ser feliz? sim 54,3%; não - 43,8
3. Bastaria ter mais dinheiro para ser feliz ? sim - 39,1%; não - 53,7%4. O que é que o deixa mais feliz? Ter filhos e saudáveis? sim - Homens - 33,9%; Mulheres - 42,2%.
5. Ter saúde? sim - Homens - 32,3%; Mulheres - 33,1%.
6. Um emprego de que goste e ganhe bem? sim - Homens - 17,8%, Mulheres - 9,3%.
7. Um casamento/relacionamento feliz ? sim - Homens - 12, 6%, Mulheres - 11,4%.
Os portugueses entre os 18 e 34 anos são os que se dizem mais felizes assim como as classes mais ricas.
Parem de ler e reflitam bem sobre estes números.
Quando acabei de ler, fiquei estupefacta, depois pensei, não terei lido com atenção?
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| Jozsef Rippl Ronai - óleo sobre tela - 189 |
Há várias hipóteses possiveis que podem explicar tanta felicidade e tanto desapego pelo dinheiro.
Afinal vivemos muito bem, não temos problemas para pagar a casa, a luz, compramos todos os bens essenciais sem restrições; os idosos vão comprar os seus medicamentos e para não andarem para trás e para diante, compram logo uma quantidade que chegue para meio ano. Assim sendo as notícias mais não são que uma alucinação colectiva.
Não pode ser, não andamos todos a comer cogumelos.
Os jovens são os que se sentem mais felizes?. Só se forem um bando de preguiçosos e estão todos contentes por não terem trabalho e nada preocupados por não haver dinheiro, nem para ir dar umas voltas.
A resposta ao enigma pode ser bem mais grave.
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| Vários livros interessantes |
Amartya Sen, identificou os happy slaves (escravos felizes). São pessoas que se foram adaptando, à pobreza, ao sofrimento, à falta de dignidade e deixam de ter consciência sobre as condições em que estão.
Não é errado querer ter mais dinheiro, não se pode é confundir dinheiro com sociedade de consumo.
O dinheiro, permite o acesso aos bens essencias, à saúde , à educação , à cultura e lazer e a pequenos luxos.
Qual é o mal de ir passar um fim de semana, num bom hotel em Barcelona? Nenhum, desde que o meu orçamento o permita.
É urgente passarmos a mensagem que o dinheiro é bom, traz felicidade.
Mas não é mais importante para a felicidade a saúde que o dinheiro?
Se tiver que ter um problema de saúde vai tê-lo independentemente da sua conta bancária, só que se ela estiver confortável, é muito mais fácil tratar esse problema de saúde.
