A MULHER E A VIDA
A vida é um todo, não pode ser segmentada.
A
frase acima merece que se pare e se medite sobre ela. Não sentimos a vida como indivisível,
vivemos a vida segmentando e assumindo diferentes papéis em diferentes ocasiões.
É
vulgar ouvir dizer: “sou amante, mãe e profissional. Porque não dizer, única e
exclusivamente, sou mulher?
Não
é vulgar ver escrito “sou amante, pai e profissional”. Simplesmente se escreve,
sou homem.
Enquanto
nós mulheres o permitirmos, vamos continuar a ser profissional das 9h às 18h
com um ordenado; das 18h ás 22 h mãe e das 22h às 7 h amante, para voltarmos ao
papel de mãe das 7h ás 9h.
O mundo do trabalho tem que compreender que a profissional - mulher é um ser humano em primeiro lugar.
O
homem tem que perceber que é um ser humano, exatamente igual à mulher.
Os
filhos têm que entender que a mãe é um ser humano.
Antes
de tudo, todas somos seres humanos pertencentes ao sexo feminino, mulheres.
Se
não nos concretizamos como mulher, vamos ser sempre e irremediavelmente as
coitadinhas, que são 3 em 1.
Aqui
volto a referir a importância da palavra não.
Um não pensado e consciente, é muito mais eficaz que um sim por obrigação,
que advém da condição de ser mãe, amante e profissional.
A nossa missão na vida é sermos felizes e
fazer felizes os que connosco convivem, em evolução constante e juntando os
outros a essa evolução.
No
fundo, a missão na vida das mulheres é idêntica à dos homens. Não confundir
missão com aptidões.
Todos
temos aptidões diferentes e é na junção dessas diferentes aptidões que vamos progredir.
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