domingo, 19 de janeiro de 2014

A MINHA VIAGEM A PARIS – PARTE 9



A MINHA VIAGEM A PARIS – PARTE  9

Era o último dia de permanência em Paris. Metemo-nos metro e decidimos ir ver a outra face de Paris – La Defense, cujo nome se deve há existência nesse local de uma estátua de bronze em homenagem aos soldados franceses que resistiram bravamente às tropas da Prússia em meados do século XIX.

 Homenagem aos soldados franceses 

Grande Arco de La Defense 
La Defense é de facto uma outra cidade, com a modernidade dos seus arranha-céus, com muito vidro e arrojada arquitectura.
Alinhado com o Arco de Triunfo, o Grande Arco de La Defense, com a enorme praça na sua frente de onde é possível avistar o Arco de Triunfo ao fundo.
É o símbolo duma grande porta aberta ao mundo. 

                



Nessa enorme praça, a Esplanada de La Defense, repleta de obras de arte, entre as quais uma engraçada escultura de Miró ( lés personages), estava montada uma feira de Natal, onde para além de pequenas lojas havia restaurantes e um carrocel giríssimo, repleto de cor  e dourados. 

Esplanada de La Defense 

Obras de arte na Esplanada - "lés personages" - Miró

Almoçamos num restaurante da feira, com empregados e cozinheiros vestidos de camisa branca, uns usando chapéu e outros boinas vermelhas.
Depois de dar uma volta por La Defense e ter apreciado a moderna arquitectura, ainda demos um salto ao Les Quatre Temps – Inaugurado em 1981, o maior centro comercial da região parisiense, também aí localizado.
                                  
O grande e moderno Centro Comercial de La Defense
Regressamos ao Sena e passeamos ao longo das suas margens com as barracas de venda de livros; as bancas ficam sobre a amurada ao longo da margem do Rio Sena. São de cor verde garrafa e ocupam os dois lados do rio num total de mais de três quilómetros. É possível descobrir livros antigos, raros, inéditos e/ou originais. Os “bouquinistes” (vendedores de livros usados), existem desde o início do século XVIII. Há cerca de 900 estantes de livros e mais de 30.000 obras! Infelizmente, os “bouquinistes” tiveram que se adaptar ao turismo e vendem também cartões postais e lembranças. Os “bouquinistes” das margens do Sena fazem parte do cartão-postal da cidade. Os “bouquinistes” de Paris são património da humanidade declarado pela  UNESCO.

Os “bouquinistes” de Paris 
Fizemos o jantar de despedida num restaurante onde havia jazz (não tenho referência do nome), e no dia seguinte chamamos um táxi que nos levou ao aeroporto de Orly para regresso de uma viagem inesquecível.

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