A MINHA VIAGEM A PARIS –
PARTE 9
Era o último dia de permanência
em Paris. Metemo-nos metro e decidimos ir ver a outra face de Paris – La Defense,
cujo nome se deve há existência nesse local de uma estátua de bronze em
homenagem aos soldados franceses que resistiram bravamente às tropas da Prússia
em meados do século XIX.
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Homenagem aos soldados franceses |
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Grande Arco de La Defense |
La Defense é de facto uma outra
cidade, com a modernidade dos seus arranha-céus, com muito vidro e arrojada
arquitectura.
Alinhado com o Arco de Triunfo, o Grande Arco de La Defense, com a enorme praça na sua frente de onde é possível avistar o Arco de Triunfo ao fundo.
Alinhado com o Arco de Triunfo, o Grande Arco de La Defense, com a enorme praça na sua frente de onde é possível avistar o Arco de Triunfo ao fundo.
É o símbolo duma grande porta aberta ao mundo.
Nessa enorme praça, a Esplanada de La Defense, repleta de obras de arte, entre as quais uma engraçada escultura de Miró ( lés personages), estava montada uma feira de Natal, onde para além de pequenas lojas havia restaurantes e um carrocel giríssimo, repleto de cor e dourados.
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Esplanada de La Defense |
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Obras de arte na Esplanada - "lés personages" - Miró
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Almoçamos num restaurante da
feira, com empregados e cozinheiros vestidos de camisa branca, uns usando chapéu
e outros boinas vermelhas.
Depois de dar uma volta por La
Defense e ter apreciado a moderna arquitectura, ainda demos um salto ao Les
Quatre Temps – Inaugurado em 1981, o maior centro comercial da região
parisiense, também aí localizado.
O grande e moderno Centro Comercial de La Defense |
Regressamos ao Sena e passeamos
ao longo das suas margens com as barracas de venda de livros; as bancas ficam
sobre a amurada ao longo da margem do Rio Sena. São de cor verde garrafa e ocupam
os dois lados do rio num total de mais de três quilómetros. É possível descobrir
livros antigos, raros, inéditos e/ou originais. Os “bouquinistes” (vendedores
de livros usados), existem desde o início do século XVIII. Há cerca de 900
estantes de livros e mais de 30.000 obras! Infelizmente, os “bouquinistes” tiveram
que se adaptar ao turismo e vendem também cartões postais e lembranças. Os “bouquinistes”
das margens do Sena fazem parte do cartão-postal da cidade. Os “bouquinistes” de
Paris são património da humanidade declarado pela UNESCO.
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Os “bouquinistes” de Paris |
Fizemos o jantar de despedida num
restaurante onde havia jazz (não tenho referência do nome), e no dia seguinte
chamamos um táxi que nos levou ao aeroporto de Orly para regresso de uma viagem
inesquecível.
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