quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

CRACÓVIA - STARE MIASTRO


CRACÓVIA -  STARE MIASTRO



Barbakan

Voltamos a sair pela Brama Floriansska e muito próximo, no parque, ergue-se a Barbacã – Barbakan, um edifício gótico fortificado construído entre 1498 e 1499. De configuração circular, encimado por pináculos cilíndricos e circulares. Rodeado por um fosso, o acesso à porta faz-se por ponte levadiça. Estava encerrado.

Barbacã - o fosso e a ponte levadiça

Mas em Stare Miastro há muitas mais coisas para se verem além destes Monumentos de que vos falei. Todas as ruas, a Pequena e Grande praça, estão repletas de casas maravilhosas, algumas ainda mantendo os símbolos porque eram conhecidas antes da numeração das entradas. 

Símbolo da Lagosta que encima a porta de entrada

Só para apreciarem algumas dessas casas vou juntar um conjunto de fotografias tiradas pelas ruas, nessas praças, nas alamedas que agora estavam cobertas de neve, onde em épocas de clima mais ameno deve ser muito agradável passear…. E as suas gentes.

Um artista de rua junto ao Mercado dos Panos


Lindas casas enquadram a Grande Praça

Casas magnificas

Uma outra casa junto da Basílica de Santa Maria




Mais uma bonita casa e esplanada
E outra casa

Mais casas, que no r/c são bares, restaurantes


Pormenor numa das casas

E as pombas não são incomodadas pela neve

A população em frente ao Barbacã

Mesmo com a neve as pessoas passeiam nas Alamedas

Alameda onde em dias mais quentes será agradável passear

Outra bonita casa

Ainda outra

Outra rua e casas espectaculares

Igualmente a riqueza arquitectónica

Belo, não é?

Uma das Torres vista da Alameda

As esplanadas...

Os vendedores de guloseimas na Alameda

A neve

As estátuas que embelezam as ruas

Regressamos ao Hotel e resolvemos ir jantar ao Bairro Judaico que ainda não havíamos visitado. Na recepção indicaram-nos um restaurante que tinha um espectáculo de música judaica que se iniciava às 20 horas. Continuava a nevar e por isso fomos de táxi. Com a pressa de sair esquecemos a máquina fotográfica pelo que pedimos desculpa de não acompanhar a descrição com fotografias.
O restaurante, de nome restaurante fica em Szbrok, 6 no Bairro Judaico - Kazimierz.
Casimiro III, o Grande, em 1335, elevou Kazimierz à categoria de cidade. Em 1796 foi anexado à cidade de Cracóvia.
Aqui existem alguns monumentos que não tivemos tempo para observar. Vou apenas referi-los para que deles tomem conhecimento: a antiga Camara Municipal – Ratusz Kazimierski, restos de muralhas, algumas igrejas e sinagogas; entre as igrejas tem principal interesse a Kosciol Bozego Ciala e a Sinagoga Velha – Stara Boznica, edificada no século XIV e que hoje alberga uma secção do Museu Histórico da cidade de Cracóvia.
O restaurante onde jantamos tinha uma decoração algo insólita, com uma grande mistura de estilos, com toalhas rendadas e móveis que se depreende terem vindo de casas diversas, mas no seu conjunto tornava o ambiente agradável. O conjunto musical era composto de três jovens elementos, vestidos de forma informal, um violino, um violoncelo e um acordeão. Tocaram diversas músicas judaicas, umas mais alegres outras mais tristes; apenas reconheci uma delas, conhecida do filme Um Violino No Telhado”: realizado por Norman Jewison, com Chaim Topol, Norma Crane, "Ai se eu fosse rico".
Ouça a música na postagem seguinte.




Para jantar escolhemos sopa de cebola – zupf cebulowa, ganso assado - ges pieczona, batata – ziemniak, Kugel e peças - kugel i szt, pão – pieczywo, páscoa cheesecake - sernik pascha, frutas frescas - swieze owoce. Bebemos ummouton cadet bordeaux”. O custo total do jantar, que incluiu o preço do concerto (52 plz para dois), foi de 270,70 PLZ.
Regressamos ao hotel de táxi novamente. Os preços para deslocação dentro da cidade nunca foram superiores a 20 PLZ. Os táxis na sua grande maioria possuem taxímetro que põem a funcionar. Apenas encontramos um “mal-encarado” que se recusava a fazê-lo, pelo que saímos do táxi e entramos num outro que se encontrava no mesmo local.

No dia seguinte tínhamos projectado ir à Colina de Wawel.


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