segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

VINHO DO PORTO - DA FAINA ÀS SUAS DIFERENTES CASTAS

VINHO DO PORTO - DA FAINA ÀS SUAS DIFERENTES CASTAS 
DIFERENTES CASTAS DE UVAS

Já se falou da imensidão e trabalho épico que levou o homem à preparação do solo para plantar as videiras que serão depois de um, dois ou mais anos enxertadas, começando a produzir habitualmente três anos após a enxertia. É necessário adubar, fazer a escava, lavrar, podar, amarrar, cortar pontas, desfolhar, substituir as videiras mortas por novas estacas, etc. É um sem fim de tarefas onde também se deve incluir a vigilância de aparecimento de doenças fitossanitárias e sua prevenção através da aplicação de enxofre por sulfatagem, as vezes que forem necessárias. Os trabalhos prosseguem sem interrupção até às novas colheitas e então um novo ciclo recomeça. No Outono, os tons amarelo-dourado das suas folhas conferem um outro espectáculo digno de ser observado.
A REGIÃO DURIENSE NO OUTONO



 É também necessário proceder à escolha das castas de videira plantadas. Distinguem-se castas de branco – Códega, Gouveia, Malvásia Fina, Malvásia Rei e Rabigato e nas castas de tinto a Mavásia preta, Mourisco tinto, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinto Cão, Tinta Roriz, Touriga Francesa e Touriga Nacional. É a partir destas castas que é produzido o tão apreciado vinho generoso, após o envelhecimento nos Armazéns de Vila Nova de Gaia durante um, dois, cinco ou até dezenas de anos.
Os vinhos do Porto, sempre servido em cálice, têm diferentes paladares, que vão do extra- secos até aos muito doces. 

 
VINHO DO PORTO SEMPRE EM CÁLICE

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