quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

A MINHA VIAGEM A PARIS – PARTE 5

A MINHA VIAGEM A PARIS – PARTE  5



A MINHA VIAGEM A PARIS – PARTE  5



E claro, fomos até ao Museu dos museus: O Louvre de Paris.



É um dos maiores e mais famosos museus do mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rua de Rivoli. Vou abordar um pouco da história do edifício porque “o saber não ocupa lugar” e é interessante. Aqui vai, leiam se tiverem paciência e interesse.
Paris, em 1190 era primeira cidade do Continente europeu e para protecção contra a invasão anglo-normanda, Philippe Auguste vê-se na necessidade de construir o Castelo do Louvre como protecção suplementar.
A partir de 1364, Carlos V, transforma o castelo defensivo numa sumptuosa residência, modernizada pelo arquitecto Raymond du Temple .
Após a morte de Carlos VI o castelo fica desocupado e é Francisco I que em 1527 decide reinstala-se em Paris e para dar luz ao castelo manda demolir a grande torre. O Louvre medieval dá lugar ao edifício renascentista.
Em 1692 a Academia Real de Pintura e de Escultura instalam-se no edifício e em 1791, por decreto, o Palácio do Louvre torna-se “a reunião de todos os monumentos das ciências e das artes”.
O Museu central das Artes abre as suas portas a 10 de Agosto 1793.
Os tratados de Tolentino e Campo Formio atribuem à França as mais belas peças das colecções pontifícias e de Veneza. Quadros e antiguidades são encaminhados para o Louvre com grande pompa. Desde então o museu não parará de se enriquecer com as conquistas de Napoleão.
 A  26 de setembro 1981, o presidente da  República, François Mitterrand anuncia que o Palácio do Louvre passará todo ele a Museu.
O arquitecto americano de origem chinesa Ieoh Ming Peï, célebre pelas suas numerosas realizações, nomeadamente a da nova ala da National Gallery em Washington, é escolhido para o aumento e modernização do Louvre. Ele determina os grandes eixos de de circulação do palácio e constrói no subsolo um vasto hall de acolhimento de onde se acede aos espaços de exposições temporárias, às salas que relatam a história do Palácio e do museu, assim como aos fósseis do Louvre de Charles V, a um auditório e a diferentes serviços para os visitantes.

Em 1993 abre ao público a Aile Richelieu que constitui o seu mais importante aumento dois séculos após a sua fundação.
UMA DAS PIRÂMIDES DO LOUVRE
Em 1996 o Presidente da República Jacques Chirac decide a criação no Louvre de um museu das civilizações e são então mostradas obras provenientes de África, Ásia, Oceânia e das Américas.
Em 2005 instala-se o departamento de Arte Islâmica.
E assim o Museu do Louvre não para, continua cada vez mais a ser o museu de todos os museus. É tão monumental, tem tanto que ver, que se recomenda vivamente que antes de entrar no museu defina muito bem o que quer ver e só vá a essa ala, senão corre o risco de ficar perdido e poderá manter-se eternamente enfiado dentro das suas paredes a apreciar tudo aquilo que o museu tem para lhe oferecer.
INTERIOR DUMA PIRÂMIDE 
O Museu do Louvre, em Paris, tem uma das colecções de arte mais ricas do mundo. Encontram-se representados todos os períodos da arte europeia até ao Impressionismo, cujas obras foram transferidas para D’ Orsey.
O museu é um vasto complexo de 200 000 m2 que compreende sete departamentos, dedicados a antiguidades egípcias, orientais, gregas e romanas, escultura, pintura e desenho. Alberga uma magnífica colecção de pintores europeus como Leonardo da Vinci, Rafael, Rubens, Rembrandt, Vermeer e Goya, entre muitos outros.
MONA LISA
Contém obras-primas da Renascença italiana e do período barroco. Encontram-se expostos objectos de arte medieval, renascentista e moderna, bem como os tesouros dos reis franceses. No departamento de antiguidades orientais encontra-se uma importante da colecção de arte da Mesopotâmia.
Na imensa praça, chamam-nos desde logo a atenção as Pirâmides de Vidro de I. M. Pei.
I. M. Pei.
I. M. Pei.

AS DUAS PIRÂMIDES DO LOUVRE

As numerosas jóias expostas nas montras das muitas ourivesarias que ladeiam a grande praça e que é proibido fotografar!

Não visitámos nenhuma das colecções do Louvre. Já havia-mos visto os Impressionistas. Teria que ficar para uma nova ida a Paris. Não se pode ver tudo num só dia. 

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