A MINHA VIAGEM A
PARIS – PARTE 5
A MINHA VIAGEM A PARIS – PARTE 5
E claro, fomos até ao Museu dos museus: O Louvre de Paris.
É um dos maiores e mais famosos museus do
mundo. Localiza-se no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rua de Rivoli. Vou
abordar um pouco da história do edifício porque “o saber não ocupa lugar” e é
interessante. Aqui vai, leiam se tiverem paciência e interesse.
Paris, em 1190 era primeira
cidade do Continente europeu e para protecção contra a invasão anglo-normanda,
Philippe Auguste vê-se na necessidade de construir o Castelo do Louvre como protecção
suplementar.
A partir de 1364, Carlos V,
transforma o castelo defensivo numa sumptuosa residência, modernizada pelo
arquitecto Raymond du Temple .
Após a morte de Carlos VI o castelo fica
desocupado e é Francisco I que em 1527 decide reinstala-se em Paris e para dar
luz ao castelo manda demolir a grande torre. O Louvre medieval dá lugar ao
edifício renascentista.
Em 1692 a Academia Real de
Pintura e de Escultura instalam-se no edifício e em 1791, por decreto, o Palácio
do Louvre torna-se “a reunião de todos os monumentos das ciências e das artes”.
O Museu central das Artes abre as suas portas
a 10 de Agosto 1793.
Os tratados de Tolentino e Campo
Formio atribuem à França as mais belas peças das colecções pontifícias e de
Veneza. Quadros e antiguidades são encaminhados para o Louvre com grande pompa.
Desde então o museu não parará de se enriquecer com as conquistas de Napoleão.
A 26 de
setembro 1981, o presidente da
República, François Mitterrand anuncia que o Palácio do Louvre passará
todo ele a Museu.
O arquitecto americano de origem
chinesa Ieoh Ming Peï, célebre pelas suas numerosas realizações, nomeadamente a
da nova ala da National Gallery em Washington, é escolhido para o aumento e
modernização do Louvre. Ele determina os grandes eixos de de circulação do
palácio e constrói no subsolo um vasto hall de acolhimento de onde se acede aos
espaços de exposições temporárias, às salas que relatam a história do Palácio e
do museu, assim como aos fósseis do Louvre de Charles V, a um auditório e a
diferentes serviços para os visitantes.
Em 1993 abre ao público a Aile
Richelieu que constitui o seu mais importante aumento dois séculos após a sua
fundação.
UMA DAS PIRÂMIDES DO LOUVRE |
Em 1996 o Presidente da República
Jacques Chirac decide a criação no Louvre de um museu das civilizações e são
então mostradas obras provenientes de África, Ásia, Oceânia e das Américas.
Em 2005 instala-se o departamento
de Arte Islâmica.
E assim o Museu do Louvre não
para, continua cada vez mais a ser o museu de todos os museus. É tão
monumental, tem tanto que ver, que se recomenda vivamente que antes de entrar
no museu defina muito bem o que quer ver e só vá a essa ala, senão corre o
risco de ficar perdido e poderá manter-se eternamente enfiado dentro das suas
paredes a apreciar tudo aquilo que o museu tem para lhe oferecer.
INTERIOR DUMA PIRÂMIDE |
O Museu do Louvre, em Paris, tem
uma das colecções de arte mais ricas do mundo. Encontram-se representados todos
os períodos da arte europeia até ao Impressionismo, cujas obras foram
transferidas para D’ Orsey.
O museu é um vasto complexo de
200 000 m2 que compreende sete departamentos, dedicados a antiguidades
egípcias, orientais, gregas e romanas, escultura, pintura e desenho. Alberga
uma magnífica colecção de pintores europeus como Leonardo da Vinci, Rafael,
Rubens, Rembrandt, Vermeer e Goya, entre muitos outros.
Contém obras-primas da
Renascença italiana e do período barroco. Encontram-se expostos objectos de
arte medieval, renascentista e moderna, bem como os tesouros dos reis
franceses. No departamento de antiguidades orientais encontra-se uma importante
da colecção de arte da Mesopotâmia.
MONA LISA |
Na imensa praça, chamam-nos desde
logo a atenção as Pirâmides de Vidro de I. M. Pei.
I. M. Pei.
I. M. Pei. |
AS DUAS PIRÂMIDES DO LOUVRE |
As numerosas jóias expostas nas montras das muitas ourivesarias que ladeiam a grande praça e que é proibido fotografar!
Não visitámos nenhuma das
colecções do Louvre. Já havia-mos visto os Impressionistas. Teria que ficar
para uma nova ida a Paris. Não se pode ver tudo num só dia.
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