Tinha imenso
cabelo e uma cara gira.
Mais ou
menos aos 18 anos, comecei a notar, que o volume do cabelo estava a diminuir.
Quando lavava a cabeça não me caiam cabelos, não ficava com cabelos na almofada
da cama, nem na escova, não me preocupei.
Mas com o
decorrer do tempo e não foi tanto como isso, entrei em loucura, não é que já se
notava o couro cabeludo na região central e da frente!
Corrupio
para dermatologistas, uma infinidade de tratamentos diversos, análises que
poderiam ser a chave do problema. Mas também não.
Depois
passei á fase dos tratamentos no cabeleireiro, shampoos especiais, ampolas
XPTO, cremes, eu sei lá. Gastei montes de dinheiro e o problema ia se agravando
lentamente.
Vou a mais
um dermatologista acompanhada da minha mãe, que tinha exactamente o mesmo
problema só que muito mais acentuado e o enigma foi desvendado.
Diagnóstico Alopécica
Andrógena de origem hereditária. Nem todos vão herdar essa fortuna, tenham calma.
Mas que raio
quer dizer esse palavrão? Em linguagem comum e forte é careca, provocada por os
níveis de uma hormona estarem mais altos do que seria desejável.
É muito
frequente essa situação nos homens, daí ser normal vermos bastantes carecas no
sexo masculino.
Tratamento?
Não existe, conforme estamos, assim vamos ficar.
Vamos ficar assim
se fizermos um tratamento para toda a vida, não deixando que a calvície
aumente, ficar com mais cabelo, isso não.
Que fazer? Há
tês hipóteses; assumimos e não
deprimimos, nem baixamos a auto – estima ou compramos várias perucas (hoje
somos louras, amanhã ruivas, depois cabelo preto) e pomos aquelas lentes de
contacto que modificam a cor dos olhos. Imaginem cabelos negros asa de corvo e
olhos verdes, loura e olhos azul-turquesa, ruiva e olhos verdes. Passava-mos a
ser conhecidas por camaleão. A terceira e última hipótese, fazer um
transplante.
Quando
tiverem queda de cabelo, mas ele ficar na banheira, na almofada e não for limitado
a um lugar, se aparecer uma pelada.NÃO É ALOPECIA ANDRÓGENEA.
Tem
tratamento, vá a correr a um bom dermatologista.
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