VINHO DO PORTO - DA FAINA ÀS SUAS DIFERENTES CASTAS
DIFERENTES CASTAS DE UVAS
Já se falou da imensidão e
trabalho épico que levou o homem à preparação do solo para plantar as videiras
que serão depois de um, dois ou mais anos enxertadas, começando a produzir
habitualmente três anos após a enxertia. É necessário adubar, fazer a escava,
lavrar, podar, amarrar, cortar pontas, desfolhar, substituir as videiras mortas
por novas estacas, etc. É um sem fim de tarefas onde também se deve incluir a
vigilância de aparecimento de doenças fitossanitárias e sua prevenção através da
aplicação de enxofre por sulfatagem, as vezes que forem necessárias. Os
trabalhos prosseguem sem interrupção até às novas colheitas e então um novo
ciclo recomeça. No Outono, os tons amarelo-dourado das suas folhas conferem um
outro espectáculo digno de ser observado.
A REGIÃO DURIENSE NO OUTONO |
É também necessário proceder à escolha das
castas de videira plantadas. Distinguem-se castas de branco – Códega, Gouveia,
Malvásia Fina, Malvásia Rei e Rabigato e nas castas de tinto a Mavásia preta,
Mourisco tinto, Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinto Cão, Tinta Roriz, Touriga
Francesa e Touriga Nacional. É a partir destas castas que é produzido o tão
apreciado vinho generoso, após o envelhecimento nos Armazéns de Vila Nova de
Gaia durante um, dois, cinco ou até dezenas de anos.
Os vinhos do Porto, sempre
servido em cálice, têm diferentes paladares, que vão do extra- secos até aos
muito doces.
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