domingo, 16 de fevereiro de 2014

CRACÓVIA -Auschwitz e de Birkenau

CRACÓVIA -Auschwitz e de Birkenau



Auschwitz e de Birkenau


AVISO: O TEXTO QUE SE SEGUE E AS IMAGENS PUBLICADAS PODEM SER PREJUDICIAIS A PESSOAS SUSCEPTIVEIS E A MENORES DE IDADE.

Foi-nos dado a ver mais horrores, como fotografias de mulheres nuas e esqueléticas assim como de crianças também pele e osso, utilizadas por Joseph Mengele, oficial médico chefe da principal enfermaria do campo de Birkenau, nos seus estudos sobre a hereditariedade. Esta figura sinistra era conhecido como Todesengel, "O Anjo da Morte", no campo de concentração. Participou na selecção de prisioneiros para enviar às câmaras de gás, entre outras atrocidades.

O Anjo da Morte -  Joseph Mengele


 



Imagens de algumas das vítimas do "Anjo da Morte": crianças e mulheres inocentes, utilizadas nos seus estudos experimentais sobre a heriditariedade e a esterelização.
A maior parte, senão a totalidade, acabavam por morrer vítimas dessas brutais e absurdas experiências.






Podemos ver as camaratas de traves de madeira que distanciavam poucos centímetros do catre superior, quase impedindo o ocupante de se movimentar o seu catre.

As camaratas dos prisioneiros

Outra imagem das camas dos prisioneiros do campo

Vimos as sanitas, buracos abertos num longo muro que ficava entre duas fileiras dos catres. Não possuíam esgotos, logo era necessário que alguns dos prisioneiros tratassem da descarga dos excrementos (segundo nos contava a guia, seria um trabalho desejado por muitos prisioneiros já que os soldados alemães não se atreviam a tocar-lhes, deixando-os à vontade, pois cheiravam muito mal).



Os sanitários dos prisioneiros do campo










Muitos dos prisioneiros não sobreviveram às condições desumanas de vida a que estavam sujeitos.

Vimos a tentativa de destruição das provas de extermínio, na derrocada feita pelos soldados alemães dos fogos crematórios, quando da aproximação do exército vermelho que libertou o campo a 27 de Janeiro de 1945.





A destruição de provas da inceneração














A tentativa de destruição de provas
Outra destruição perpectuada pelos soldados Alemães 











Foi-nos dado ver outros horrores, tais como os postes de tortura, nos quais os prisioneiros eram pendurados com os braços atados atrás das costas, ficando suspensos sem conseguirem chegar com os pés ao chão para apoio.


Poste de Tortura de Prisioneiros

Vimos as pequenas celas – solitário, onde o prisioneiro era obrigado a ficar de pé uma vez que as dimensões da cela não permitiam outra posição! 

Foram tantos os actos de repulsa que ali foram praticados que fazem doer a alma e tornam impossível manter a descrição.
É impensável, inacreditável, que seres humanos como nós, tenham sido capazes de tal! E no entanto, ali está Auschwitz-Birkenau para nos fazer acreditar. 


A entrada do Campo de Auschwitz


São 191 hectares ocupados pelas ruínas dos blocos onde estavam os prisioneiros, as câmaras de gás, os crematórios e a via-férrea que ligava os dois campos e à estação de Judenrampe, onde entre 1942 e 1944 eram seleccionados os judeus com destino a Birkenau para execução imediata.

Terminada a visita à horrorosa realidade da brutalidade humana, regressamos, derreados física e psicologicamente, ao hotel Ascot. Ficamos no hotel, sem vontade de nada mais fazer. Pedimos umas sandwichs para jantar no quarto que acompanhamos com água. Era impossível fazer outra coisa. Lá conseguimos adormecer apesar do pesadelo que havíamos observado.


No dia seguinte tínhamos programada outra saída às minas de sal, localizadas também nos arredores de Cracóvia, em Wieliczka. 

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